sábado, 4 de janeiro de 2014

Uma noite fria em Nova York

A vida em Nova York era diferente de qualquer coisa pela qual eu estava acostumada a passar ou mesmo imaginado. Tudo lá era estranho, diferente e novo, uma maravilha de se ver, desde seus grandes prédios até sua movimentadas vias de trânsito. Os trens passavam ao lado das ruas, ao lado, os ônibus em seus tráfegos pesados, havia também caminhões e outros tipos de transportes. Se alguém tinha a infelicidade de morar ao nível dos viadutos, os trens que passavam perturbavam o sono com sua luzes e barulhos de trepidar as longas noites de sono.


O primeiro inverno que caiu na cidade, que nunca dorme, era um sonho. A primeira neve que caiu me fascinou. Achei tão branca e bonita que aquilo tu

do me encantava. Mas, antes de qualquer impressão que aquilo pudesse passar de alegria, descobri que era frustante abrir uma torneira e ver a água congelando. Eu que era de um lugar com clima suave e temperado, ache Nova York terrivelmente fria e solitária. Mas quando eu andava pelas ruas, eu achava aquela cidade reconfortante para uma garota solitária.
Naquela noite, sozinha, no hotel, não tinha muito a se fazer, apenas deixar que a noite me mostrasse o caminho e uma direção a seguir. Lá fora a neve caia fina. Já o frio era como uma faca penetrando o corpo.

Viver naquele momento, estar naquele lugar, por mais solitária que eu me sentisse, era ali que eu queria estar. A cidade que nunca dorme, pode amanhecer e eu, diante daquele pôr-do-sol, pude perceber o quanto é importante se aventurar, mesmo de forma solitária. Há momento por mais sagaz que sejamos poderemos perder pelo simples fato de não poder, ou querer, se arriscar.

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